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5 de setembro de 2013

Progressistas e pogreçistas

Eu ia apenas colocar o link e elogiar, mas o artigo do Flávio está tão bom, mas tão bom, que vou ter que transcrever. O original está AQUI.

Esse merece ser lido, copiado, divulgado, impresso e salvo para leitura semanal:

Trabalho escravo cubano: objetivo dos progressistas alcançado

As esquisitices que os médicos cubanos sofrerão não são acidentes no planejamento progressista: o trabalho escravo é seu objetivo inescapável.

médico algemando Trabalho escravo cubano: objetivo dos progressistas alcançado

A palavra mais odienta a ser pronunciada no país ainda é “capitalismo”. Este sistema de iniciativa privada, sem controle estatal da economia, foi o sistema que mais enriqueceu os pobres – na análise de Thomas Sowell, se um americano hoje nasce entre os 20% mais pobres, ele tem mais chances de terminar a vida entre os 20% mais ricos do que continuar entre os mais pobres. Todavia, sempre que for citado, deve ser “admitido” a contragosto, como alguém espiando a esposa do amigo: “é, o capitalismo até deu uma vencida no comuno-fascismo, sim…”

O intelectual de esquerda Vladimir Safatle (este estranho conceito do que a esquerda chama de “intelectual”), ao criticar a democracia durante o movimento Occupy Wall Street, é taxativo: “a democracia parlamentar é incapaz de impor limites e resistir aos interesses do sistema financeiro”. Ou seja, a democracia, como diz Slavoj Žižek, é o problema, e o que a esquerda quer, mesmo sabendo que o capitalismo é melhor, é impedir trocas comerciais e financeiras livremente.

A esquerda, que já transitou de Rousseau e Karl Marx a Marcuse e Pol-Pot, é pródiga em se reinventar para se livrar de termos que, historicamente, demonstraram seu caráter totalitário e miserável. Apenas dos termos, e não do conteúdo, claro. Basta ver como partidos de extrema-esquerda com nítida inspiração trotskysta (PSTU, PSOL, PCO) ou mesmo flertes pouco disfarçados com o stalinismo (PCB, PCdoB) não usam a palavra “comunismo”,  hoje consabidamente mais assassino do que o nazismo. A própria presidente Dilma Rousseff, em campanha, numa entrevista a José Luiz Datena (que tem quadros de Che Guevara em sua casa), fala esquisitamente que lutava por uma sociedade “socialista, e não comunista”, como se isso fizesse sentido.

A esquerda, reinventada hoje sob a égide do “progressismo”, é ainda o mesmo movimento (talvez o único movimento no Ocidente com continuidade histórica, reconhecimento de seus líderes passados e com o mesmo projeto futuro), tanto é que seu lado mais “democrata”, como o da presidente Dilma Rousseff, nunca rompe seus laços de amizade com ditaduras decrépitas do meio da Guerra Fria, como o totalitarismo de Cuba, uma das ditaduras mais longevas do planeta, causadora da morte de cerca de 100 mil pessoas em mais de meio século.

Não há nenhuma ruptura, nenhum “progresso”, nenhuma mudança nessa seara: o PT continua com seus laços socialistas no Foro de São Paulo (expulsando a imprensa que não concorde obedientemente com as atas), continua fazendo parte do mesmo projeto de poder transcontinental, continua acreditando no sonho cubano. No máximo, seus quadros mais abertamente socialistas (vide José Dirceu, Aldo Rebelo, Tarso Genro, Celso Amorim, Maria do Rosário etc) não ficam mais no Executivo central, aquele que precisa ganhar eleições com marketing.

Quem não se lembra de Lula defendendo o socialismo? Que tal a propaganda partidária venezuelana que Lula fez para o proto-ditador Nicolás Maduro? E do PCdoB, principal partido aliado da base governista do PT, declarando seu apoio (?!) ao ditador da Coréia do Norte Kim Jong-un? Que tal Lula chamando o trânsfuga Muammar Kadafi de “meu amigo, meu irmão, meu líder” (sic), sem que nenhuma voz na imprensa cobrasse um pronunciamento de Lula após o próprio povo se rebelar contra o “grande líder” totalitário? Por que os setores “progressistas” defendem o totalitário homofóbico Mahmoud Ahmadinejad e as feministas, durante a campanha para eleger Dilma, se calam sobre este mesmo ditador matar mulheres “adúlteras” (por “traírem” maridos mortos) à morte por apedrejamento, senão por um continuísmo histórico, que sabe que o PT nasce do socialismo, e seu objetivo final ainda é o mesmo, numa continuidade histórica?

karl marx democratic party 600x333 Trabalho escravo cubano: objetivo dos progressistas alcançado

Quando o governo socialista de Dilma Rousseff importa médicos, ninguém se escandaliza. Pessoas, numa sociedade livre, são livres para trabalhar onde bem quiserem. Analistas políticos do Brasil, por exemplo, devem ser livres para trabalhar diretamente da Suíça, sendo financiados para tal, abanados e tendo cotas de Ovomaltine suíço quentinho todo dia. Apenas se surpreendeu quando os médicos que vieram ao Brasil não-livremente foram médicos cubanos.

O discurso unificado “progressista” funciona como uma seita: todos devem pensar o mesmo. Para tal, veículos de comunicação, reproduzindo a ladainha oficial (a hegemonia faz com que, cada vez mais, imprensa e governo se imiscuam), lança o chamado dog whistle: o apito que faz só a militância ouvir, e que faz com que todas as críticas ao governo sejam respondidas em uníssono de uma mesma maneira. Como se viu nas redes sociais nos últimos dias, todas as críticas à importação de médicos cubanos foi pechada de “racista”, sem que nenhum progressista pensasse o mesmo quando a blogueira cubana dissidente Yoani Sánchez foi até agredida no aeroporto por estes mesmos que hoje enaltecem o tráfico humano do governo petista.

littlerock yoani 255x338 Trabalho escravo cubano: objetivo dos progressistas alcançado

Ninguém criticou médicos cubanos, e sim o ato do governo de importá-los. Pior: importá-los como gado, como mercadoria que pertence a uma ditadura totalitária que ficará com 3/4 do seu salário, não liberará seus passaportes, não lhes permitirá conversar com a imprensa e, caso queiram trabalhar livremente no país, como todo ser humano pode depois de trabalhar num país, será impedido por um acordo ditatorial entre Cuba e o PT, que lhes nega asilo político já de cara.

Mas essas esquisitices que só acontecem com os médicos cubanos (ninguém ouviu sobre algum modelo de gestão humana parecido a respeito de médicos portugueses, espanhóis ou bolivianos) são vistas apenas como um desvio, um acidente de percurso pelo fato de Cuba ser uma ditadura (e culpa-se sempre a América por isso, como se a culpa da ditadura norte-coreana também fosse… do Ocidente). São analisadas como notas de rodapé que ninguém lê antes de assinar.

Na verdade, não é um acidente no projeto “progressista”, e sim sua consubstanciação mais inescapável. Os progressistas, que odeiam o mercado (“imperialista” e “desigual”, embora queiram acabar com o embargo comercial a Cuba para salvá-la da miséria que é viver sem mercado, sem perceber a contradição), não podem suportar a idéia de que as pessoas trabalhem para quem quiserem, que circulem livremente (basta pensar em Cuba, ou no Muro de Berlim, quando não há um mar de tubarões ao redor), que ajam por seus próprios desejos individuais, ao invés de subordiná-los à força estatal.

Como o progressista quer uma sociedade programa, centralizada, dirigida, com um projeto único a ser obedecido, sem liberdade de ação autônoma para fora do que foi previamente mandado, é uma conseqüência óbvia de que é a favor da estatização completa não apenas da economia, mas da própria vida humana – que perde seu poder de livre associação, sendo obrigada, sempre, a só obedecer ao Estado.

É assim que o progressista acaba com as variações do mercado, com a “desigualdade”, com o desemprego – no dizer de P. J. O’Rourke, a Constituição soviética garante a todos um emprego. Uma idéia bastante assustadora, eu diria. Se essa sociedade planejada “para o bem de todos” não pode conter “acidentes”, desigualdade, concentração, exploração e outras palavras de forte apelo emocional, mas que só mascaram a realidade com uma interpretação insana, esses médicos que vieram para cá, fazendo teatrinho já no aeroporto (como descer de jaleco e estetoscópio no pescoço depois de uma viagem transcontinental), é insofismável que essas pessoas poderão apenas trabalhar para o Estado. E para quem o Estado original, o dono de sua força de trabalho, permitir.

Se há a possibilidade de livre associação em uma sociedade liberal, os médicos cubanos são a prova de que, na sociedade “progressista”, há a hierarquia, o controle, a disciplina e a obediência. O trabalho de médicos que serão obrigados a mais-valiar para a ditadura cubana, sem direito a ter por aqui uma vida normal, que todo progressista que elogia o ato do governo tem, é prova de que a escravidão é o destino dessa sociedade com política e economia “planejada” e estatal.

Eu ia escrever umas linhas sobre essa nomenclatura "progressistas" e "reaças", em virtude desse gracejo que recebi de uma "progressista" nesta semana (contextualizando: eu mantenho, no twitter, uma lista chamada "pilantras & picaretas", com gente que solta essas bobagens "pogreçistas", que uma vez por ano eu consulto para rir):

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Porém, o artigo do Flávio transmite tudo o que é necessário.

E, se isto não fosse suficiente, a suzana Guaranikaiowá (ahn, "pogreçista" adora se dizer defensor de índios, mas não tem nenhum problema com escravos cubanos…) demonstra, ela mesma, tudo o que o Flávio explicou e analisou tão bem:

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A moça foi espancada pela PM do Rio? Ou foi apenas (mais) uma acusação falsa? Vai saber… 

Temos mais diversão abaixo - inclusive Brecht em meio a butique e outras coisas non-sense:

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Ela também quer quebrar tudo no Rio! "Black-bloc-wannabe"...

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Descobri que os "pogreçistas" usam "feyssy", uma versão talvez mais politicamente correta e "pogreçista" (não capitalista) do Facebook?!

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Ué, não queria "quebrar tudo"? Mudou de idéia? Numa língua que assemelha-se ao Português de forma distante, mas revela a incoerência...

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Novamente, a língua tem algumas semelhanças com o Português, mas ignora algumas premissas básicas - afinal, concordância é deve ser coisa de "reaça", né?! Fica mais "pogreçista" escrever "o povo…colocassem". 

O melhor desses "progressistas" (ou "pogreçistas", no linguajar deles) é que eles mesmos se humilham a tal ponto que é totalmente desnecessário (ainda que delicioso) um texto como aquele do Flávio para colocá-los em seu devido lugar - o esgoto.

Para fechar, um representante bastante conhecido dos "pogreçistas": o ator Zé de Abreu - contratado da Rede Globo há décadas, mas que fica reclamando do "PIG" de forma discreta, velada. O sujeito escreve bobagens impagáveis no twitter, e quando alguém o processa (como fez o Ministro Gilmar Mendes), ele enfia o rabinho entre as pernas. 
Quando a blogueira cubana Yoani Sanchez esteve no Brasil, ele não ficou com medo de ser processado e soltou essa pérola:

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 Mas, que coisa!, quando os escravos cubanos foram hostilizados há alguns dias, no Ceará, o mesmo José de Abreu escreveu essa lindeza:


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Em fevereiro ele foi preconceituoso, e em agosto ele reclamou do preconceito alheio.

Coerência é tudo, hein?!

 

6 de agosto de 2013

A falta de GESTORES da administração pública

Depois que o (des)governo Dilma criou o factóide absurdo, autoritário e estúpido de obrigar médicos a trabalharem 2 anos no SUS antes de formarem-se (mas acabou voltando atrás, porque, claro, era apenas mais um factóide), ouvi algumas idéias interessantes.

Uma delas seria obrigar que prefeitos, governadores, presidente, vereadores, deputados e senadores eleitos fizessem um curso de Administração Pública por 2 anos, antes de serem empossados. O cara é eleito em 2014, passa 2 anos estudando, e assume em 2016.

Isso não seria suficiente para a prefeita de Cubatão, litoral de SP.

A referida senhora causou um problema gigantesco em maio e em junho últimos, devido à sua incompetência, sua ignorância e seu desprezo pelo senso do ridículo. Um rápido resuminho primeiro:

Um congestionamento superior a 50 quilômetros é registrado nas vias de acesso ao Porto de Santos, no litoral paulista, na manhã desta terça-feira (28). Motoristas de caminhões de carga estão parados nas rodovias Cônego Domênico Rangoni e Anchieta desde a madrugada, com dificuldades para chegar aos terminais da maior zona portuária do Brasil. O problema no trânsito também tem reflexos na rodovia Anchieta, que registrou mais de três quilômetros de congestionamento durante a madrugada.

De acordo com a Ecovias, concessionária que opera o sistema Anchieta-Imigrantes, o motivo do congestionamento é uma nova norma adotada pela prefeitura de Cubatão, que só permite que os caminhões entrem nos pátios de espera do município entre 8h e 18h. Na madrugada, esses pátios reguladores, que funcionavam 24 horas, ficaram fechados. A regra vigora desde segunda-feira.

Com a restrição aos espaços, onde motoristas costumavam aguardar a vez para descarregar as mercadorias, a rodovia Anchieta virou estacionamento provisório. Segundo a prefeitura de Cubatão, a norma foi implantada para tentar enfrentar os problemas causados pelo excesso de caminhões nos locais. De acordo com a medida tomada pela prefeitura de Cubatão, quem não cumprir a nova regra pode ter as atividades suspensas de 10 a 30 dias ou ter o alvará de funcionamento cassado. Em nota divulgada na segunda, primeiro dia da restrição, a administração do município disse que o problema dos congestionamentos só vai ser amenizado com "solução metropolitana".
Íntegra da reportagem AQUI
Quem quiser, pode ler muito mais sobre o caso (que começou no final de maio, e estendeu-se até junho) AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

Marcia rosa cassada prefeita cubatão

Feitas estas considerações iniciais, vamos ao mais importante: a prefeita de Cubatão, Marcia Rosa (PT), só poderia mesmo ser do PT. A ilustre, na foto ao lado, chegou a ser cassada, mas não por incompetência - o que seria, convenhamos, o mais adequado. 
 
Ela concedeu uma entrevista à Rádio Bandeirantes do litoral, em meio à comoção da bagunça criada pela sua burrice galopante aguda.
 
Caro leitor: POR FAVOR, ESCUTE A ENTREVISTA DADA PELA PREFEITA MARCIA ROSA, DO PTO áudio, em MP3, está AQUI.
 
Esta senhora, na entrevista, mostra que não haveria curso (de 2, 10 ou 20 anos) que pudesse transformá-la numa gestora. A entrevista expõe de forma vexatória a incompetência desse senhora.
 
Lastimável é pouco.
 
Dá vergonha ouvir o desfile de incompetência, desinformação, ignorância, petulância.
 
Mas não adianta pedir impeachment: ela foi eleita DUAS VEZES, democraticamente, por voto direto, prefeita de Cubatão.
 
 

3 de agosto de 2013

Mídia Ninja & Fora do Eixo: um grande coletivismo do aparelhamento político

Geralmente nem me dou ao trabalho de ler as colunas do Álvaro Pereira na Folha, porque o cara é um mala sem-alça, um completo pé no saco. Hoje, porém, recebi a "sugestão" de lê-la, e até que valeu a pena (tirando o estilo bem chatinho dele, há algumas verdades interessantes):

"Ator de Jiraya' vem ao Brasil e treina Mídia Ninja do Fora do Eixo." "Frente fria chega ao sudeste e congela cachês de artistas do Fora do Eixo." "Pablo Capilé oferece asilo a Edward Snowden na Casa Fora do Eixo."
 
Já deu para perceber qual o principal alvo do site de humor forado beico.tumblr.com: o coletivo artístico Fora do Eixo. Originário de Cuiabá, liderado pelo publicitário Pablo Capilé, o FdE é hoje uma potência nacional, baseada em São Paulo na casa que leva o nome da organização.

O Fora do Beiço faz mais vítimas, como se vê por estas outras manchetes: "Parapsicólogos alertam para o perigo de foto hipnotizante de Caetano"; "No Rio, papa Francisco promove caônização' [sic] de Criolo".
Velhos e novos ídolos da MPB, a cena indie estatal, o noticiário político, os fatos musicais: nada escapa da "razzia" bem-humorada do Fora do Beiço.

Em um texto sobre um suposto encontro do papa com o rapper messiânico Criolo, um trecho sublime: "Num papo franco, o papa Francisco descobriu afinidades com Criolo --ele é jesuíta, que catequiza os índios, e Criolo é augustino (que vem de Augusta'), e catequiza os indies".

Nas últimas semanas, a cena que gira em torno do Fora do Eixo, tão zoada pelo Fora do Beiço, ganhou evidência. Foi graças à Mídia Ninja, um grupo, aninhado no FdE, de jornalistas não remunerados, que vêm cobrindo como "insiders" as manifestações recentes pelo Brasil.

No Rio e em SP, apesar do amadorismo e da completa falta de isenção, marcaram gols jornalísticos. Estavam onde a "grande mídia" não conseguia estar, ajudaram a derrubar mentiras da PM. Tornaram-se, com mérito, assunto internacional.
A Mídia Ninja é um dos braços de uma televisão na internet operada pelo Fora do Eixo, a Pós TV. É por isso que me lembrei do Fora do Beiço para abrir este texto. Porque acompanho a Pós TV desde o começo, em 2011. Trabalho em televisão, procuro seguir as novidades. E é só com bom humor que dá para falar de uma coisa tão malfeita.
Pode ter sido falta de sorte, mas nas dezenas de vezes em que tentei ver a Pós TV, o que encontrei, de tão primário, deveria se chamar Pré TV. Áudio e imagens sofríveis. O conteúdo, de um tédio abissal.
 
Tirando as transmissões recentes dos ninjas, nunca vi um programa que não fosse: a) discurseira; b) debate ou entrevista em que todos têm a mesma opinião.

Como se dirige aos já convertidos (seus programas são vistos por poucas centenas de pessoas), a Pós TV não tem nenhuma preocupação de contextualizar. Os convidados passam horas falando sem ser identificados. Ou pelo menos passaram nos programas que segui.
 
Pena que o "Fora do Beiço" não deve ter assistido a um dos eventos mais curiosos da história recente da Pós TV. Ele seria capaz de descrevê-lo com muito mais humor. Foi logo depois do primeiro "streaming" de grande repercussão da Mídia Ninja.
No dia 18/6, já no estertor de uma manifestação gigantesca em SP, marcada por agressões à "grande imprensa", houve um conflito brutal entre manifestantes e a PM na rua Augusta. Nenhuma outra TV estava lá. A Mídia Ninja fez uma transmissão eletrizante, e digo isso sem nenhuma ironia.
 
No dia seguinte, o responsável pelo trabalho foi entrevistado na Pós TV. O apresentador fez uma rápida introdução e mandou a primeira pergunta. O rapaz só fez desfilar o jargão prolixo do Fora do Eixo.
Em poucos segundos, o próprio entrevistador pareceu perder o interesse: começou a ler e digitar em um iPad. Depois de uns cinco minutos, o ninja parou finalmente de falar, o apresentador disse algo, o ninja retomou o discurso, o entrevistador voltou ao iPad e eu fechei o computador.
 
No sentido contrário da diversidade que o FdE apregoa, a linha da Pós TV me parece monolítica: propagar a ideologia digital-coletivista da organização. Se alguma vez apresentou uma voz dissonante, eu infelizmente perdi.
De tão fraca e cheia de si, a Pós TV acaba fazendo humor involuntário. Bem diferente do Fora do Beiço, que não leva ninguém a sério. Até o slogan da conta no Twitter ironiza o jeito FdE de falar: "Semeando parcerias e polinizando a fertilidade efervescente culturo-colaborativa. Coletivamente falando".
 
Não faço ideia de quem é o gênio que escreve. Merece um programa on-line. Não na Pós TV, claro.

Usei esse artigo (publicado na Folha de São Paulo de hoje) para introduzir dois vídeos que deixam bem claro quem está por trás do Mídia Ninja, e do tal Fora do Eixo (aumente o volume):

 


Pois é….
Muita gente andou saudando a tal "Mídia Ninja" como algo "revolucionário" no jornalismo.
Bobagem.
Trata-se de mais um grupo financiado e usado pelo PT.

Mídia ninja 1

Mídia ninja 2
Mídia ninja 3
Parabéns aos cretinos que exaltaram esse grupelho como algo "novo" no jornalismo!! (um exemplo que nunca decepciona no quesito "cretinice" segue logo abaixo)


ATUALIZAÇÃO: Depois que 2 representantes do Fora do Eixo participaram do Roda Viva (tentei assistir, mas eram tantas bobagens que não aguentei), começaram a surgir algumas verdades inconvenientes sobre esta facção do PT. Leia algumas delas AQUI.


21 de julho de 2013

Roberto Campos

Excelente rever esta entrevista de 1997, na qual Roberto Campos fala sobre privatizações (incluindo Petrobras, Vale etc), liberalismo e tantos assuntos que hoje se mostram MUITO piores do que em 1997.

 

O Brasil regrediu vergonhosamente. Ainda bem que ele não viveu para ver esta desgraça PTralha...

PS: A presença do Marco Aurélio Garcia, vomitando bobagens, não é suficiente para atrapalhar, mas os pitis, a voz esganiçada e as críticas a práticas que o PT acabou abraçando com largo sorriso depois acabam ficando engraçados - ou melhor, PATÉTICAS.

20 de julho de 2013

Protestos e ignorância

Passado pouco mais de um mês desde as manifestações e protestos pelo Brasil, muita coisa foi dita e escrita sobre as manifestações.

Muitas bobagens, e algumas coisas inteligentes - poucas, infelizmente.

Mas li e ouvi muita gente relacionando os protestos no Brasil ao Occupy Wall Street. O vídeo abaixo, curto, foi feito DURANTE o Occupy Wall Street:

Há semelhanças com os protestos brasileiros?
Eu diria que sim.
Qual o ponto comum?

IGNORÂNCIA.
 

Mais uma coisa: quais foram, EXATAMENTE, os resultados concretos do Occupy Wall Street?

Pesquise. Pense.

19 de junho de 2013

Algumas lições de Mises de 1979 para os protestos brasileiros de 2013

Em meio a toda a discussão gerada pela onda de protestos que têm ocorrido no Brasil, achei interessante reforçar algumas das palavras de Ludwig von Mises.
Recortei alguns trechos dos 2 primeiros capítulos de um dos livros dele que mais gosto. É um livro bastante objetivo, sem firulas. Pode ser baixado (em formatos PDF, MOBI e ePub) AQUI, gratuitamente.

Recomendo a leitura para quem deseja aproveitar este momento de (supostas) mudanças no país para refletir sobre o que deseja para o Brasil.

OBS: Como retirei os trechos do PDF, a formatação está "estranha", mas isso não impede a leitura. O mais importante é o conteúdo, mas já peço desculpas antecipadamente pela forma.

AS SEIS LIÇÕES
Ludwig  von  Mises

Traduzido  por  Maria  Luiza  Borges
7ª  Edição
Copyright  ©  Margit  von  Mises,  1979
Título  do  original  em  inglês: ECONOMIC  POLICY:  THOUGHTS  FOR  TODAY  AND  TOMORROW
Revisão  para  nova  ortografia: Núbia  Tavares
Ficha  catalográfica  elaborada  pela Biblioteca  Ludwig  von  Mises  do  Instituto  Liberal  –  RJ
Bibliotecário  Responsável:  Otávio  Alexandre  J.  De  Oliveira

CAPÍTULO  I
PRIMEIRA LIÇÃO
O   CAPITALISMO

Certas  expressões  usadas  pelo  povo  são,  muitas  vezes,  inteira-
mente  equivocadas.  Assim,  atribuem-se  a  capitães  de  indústria  e
a  grandes  empresários  de  nossos  dias  epítetos  como  “o  rei  do  cho-
colate”,  “o  rei  do  algodão”  ou  “o  rei  do  automóvel”.  Ao  usar  essas
expressões,  o  povo  demonstra  não  ver  praticamente  nenhuma  di-
ferença  entre  os  industriais  de  hoje  e  os  reis,  duques  ou  lordes  de
outrora.  Mas,  na  realidade,  a  diferença  é  enorme,  pois  um  rei  do
chocolate  absolutamente  não  rege,  ele  serve.  Não  reina  sobre  um
território  conquistado,  independente  do  mercado,  independente  de
seus  compradores.  O  rei  do  chocolate  –  ou  do  aço,  ou  do  automó-
vel,  ou  qualquer  outro  rei  da  indústria  contemporânea  –  depende
da  indústria  que  administra  e  dos  clientes  a  quem  presta  serviços.

Esse  “rei”  precisa  se  conservar  nas  boas  graças  dos  seus  súditos,  os
consumidores:  perderá  seu  “reino”  assim  que  já  não  tiver  condições
de  prestar  aos  seus  clientes  um  serviço  melhor  e  de  mais  baixo  custo
que  o  oferecido  por  seus  concorrentes.

Duzentos  anos  atrás,  antes  do  advento  do  capitalismo,  o  status
social  de  um  homem  permanecia  inalterado  do  princípio  ao  fim  de
sua  existência:  era  herdado  dos  seus  ancestrais  e  nunca  mudava.
Se  nascesse  pobre,  pobre  seria  para  sempre;  se  rico  –  lorde  ou  du-
que  –,  manteria  seu  ducado,  e  a  propriedade  que  o  acompanhava,
pelo  resto  dos  seus  dias.

No  tocante  à  manufatura,  as  primitivas  indústrias  de  beneficia-
mento  da  época  existiam  quase  exclusivamente  em  proveito  dos
ricos.  A  grande  maioria  do  povo  (90%  ou  mais  da  população  eu-
ropeia)  trabalhava  na  terra  e  não  tinha  contato  com  as  indústrias
de  beneficiamento,  voltadas  para  a  cidade.  Esse  rígido  sistema  da
sociedade  feudal  imperou,  por  muitos  séculos,  nas  mais  desenvol-
vidas  regiões  da  Europa.

Contudo,  a  população  rural  se  expandiu  e  passou  a  haver  um  ex-
cesso  de  gente  no  campo.  Os  membros  dessa  população  excedente,
sem  terras  herdadas  ou  bens,  careciam  de  ocupação.  Também  não
lhes  era  possível  trabalhar  nas  indústrias  de  beneficiamento,  cujo
acesso  lhes  era  vedado  pelos  reis  das  cidades.  O  número  desses
“párias”  crescia  incessantemente,  sem  que  todavia  ninguém  sou-
besse  o  que  fazer  com  eles.  Eram,  no  pleno  sentido  da  palavra,
“proletários”,  e  ao  governo  só  restava  interná-los  em  asilos  ou  ca-
sas  de  correção.  Em  algumas  regiões  da  Europa,  sobretudo  nos
Países  Baixos  e  na  Inglaterra,  essa  população  tornou-se  tão  nu-
merosa  que,  no  século  XVIII,  constituía  uma  verdadeira  ameaça  à
preservação  do  sistema  social  vigente.

Hoje,  ao  discutir  questões  análogas  em  lugares  como  a  Índia  ou
outros  países  em  desenvolvimento,  não  devemos  esquecer  que,  na
Inglaterra  do  século  XVIII,  as  condições  eram  muito  piores.  Na-
quele  tempo,  a  Inglaterra  tinha  uma  população  de  seis  ou  sete  mi-
lhões  de  habitantes,  dos  quais  mais  de  um  milhão  –  provavelmente
dois  –  não  passavam  de  indigentes  a  quem  o  sistema  social  em  vigor
nada  proporcionava.  As  medidas  a  tomar  com  relação  a  esses  deser-
dados  constituíam  um  dos  maiores  problemas  da  Inglaterra.

Outro  sério  problema  era  a  falta  de  matérias-primas.  Os  in-
gleses  eram  obrigados  a  enfrentar  a  seguinte  questão:  que  faremos,
no  futuro,  quando  nossas  florestas  já  não  nos  derem  a  madeira  de
que  necessitamos  para  nossas  indústrias  e  para  aquecer  nossas  ca-
sas?  Para  as  classes  governantes,  era  uma  situação  desesperadora.
Os  estadistas  não  sabiam  o  que  fazer  e  as  autoridades  em  geral  não
tinham  qualquer  ideia  sobre  como  melhorar  as  condições.

Foi  dessa  grave  situação  social  que  emergiram  os  começos  do
capitalismo  moderno.  Dentre  aqueles  párias,  aqueles  miseráveis,
surgiram  pessoas  que  tentaram  organizar  grupos  para  estabelecer
pequenos  negócios,  capazes  de  produzir  alguma  coisa.  Foi  uma
inovação.  Esses  inovadores  não  produziam  artigos  caros,  acessí-
veis  apenas  às  classes  mais  altas:  produziam  bens  mais  baratos,  que
pudessem  satisfazer  as  necessidades  de  todos.  E  foi  essa  a  origem
do  capitalismo  tal  como  hoje  funciona.  Foi  o  começo  da  produção
em  massa  –  princípio  básico  da  indústria  capitalista.  Enquanto
as  antigas  indústrias  de  beneficiamento  funcionavam  a  serviço  da
gente  abastada  das  cidades,  existindo  quase  que  exclusivamente
para  corresponder  às  demandas  dessas  classes  privilegiadas,  as  no-
vas  indústrias  capitalistas  começaram  a  produzir  artigos  acessíveis
a  toda  a  população.  Era  a  produção  em  massa,  para  satisfazer  às
necessidades  das  massas.

Este  é  o  princípio  fundamental  do  capitalismo  tal  como  existe
hoje  em  todos  os  países  onde  há  um  sistema  de  produção  em  massa
extremamente  desenvolvido:  as  empresas  de  grande  porte,  alvo  dos
mais  fanáticos  ataques  desfechados  pelos  pretensos  esquerdistas,
produzem  quase  exclusivamente  para  suprir  a  carência  das  massas.

As  empresas  dedicadas  à  fabricação  de  artigos  de  luxo,  para  uso  ape-
nas  dos  abastados,  jamais  têm  condições  de  alcançar  a  magnitude
das  grandes  empresas.  E,  hoje,  os  empregados  das  grandes  fábricas
são,  eles  próprios,  os  maiores  consumidores  dos  produtos  que  nelas
se  fabricam.  Esta  é  a  diferença  básica  entre  os  princípios  capitalis-
tas  de  produção  e  os  princípios  feudalistas  de  épocas  anteriores.
Quando  se  pressupõe  ou  se  afirma  a  existência  de  uma  diferen-
ça  entre  os  produtores  e  os  consumidores  dos  produtos  da  grande
empresa,  incorre-se  em  grave  erro.  Nas  grandes  lojas  dos  Estados
Unidos,  ouvimos  o  slogan:  “O  cliente  tem  sempre  razão.”  E  esse
cliente  é  o  mesmo  homem  que  produz,  na  fábrica,  os  artigos  à  venda
naqueles  estabelecimentos.  Os  que  pensam  que  a  grande  empresa
detém  um  enorme  poder  também  se  equivocam,  uma  vez  que  a  em-
presa  de  grande  porte  é  inteiramente  dependente  da  preferência  dos
que  lhes  compram  os  produtos;  a  mais  poderosa  empresa  perderia
seu  poder  e  sua  influência  se  perdesse  seus  clientes.

Há  cinquenta  ou  sessenta  anos,  era  voz  corrente  em  quase  todos
os  países  capitalistas  que  as  companhias  de  estradas  de  ferro  eram
por  demais  grandes  e  poderosas:  sendo  monopolistas,  tornavam  im-
possível  a  concorrência.  Alegava-se  que,  na  área  dos  transportes,
o  capitalismo  já  havia  atingido  um  estágio  no  qual  se  destruira  a  si
mesmo,  pois  que  eliminara  a  concorrência.  O  que  se  descurava  era
o  fato  de  que  o  poder  das  ferrovias  dependia  de  sua  capacidade  de
oferecer  à  população  um  meio  de  transporte  melhor  que  qualquer
outro.  Evidentemente  teria  sido  absurdo  concorrer  com  uma  des-
sas  grandes  estradas  de  ferro,  através  da  implantação  de  uma  nova
ferrovia  paralela  à  anterior,  porquanto  a  primeira  era  suficiente  para
atender  às  necessidades  do  momento.  Mas  outros  concorrentes  não
tardaram  a  aparecer.  A  livre  concorrência  não  significa  que  se  possa
prosperar  pela  simples  imitação  ou  cópia  exata  do  que  já  foi  feito  por
alguém.  A  liberdade  de  imprensa  não  significa  o  direito  de  copiar
o  que  outra  pessoa  escreveu,  e  assim  alcançar  o  sucesso  a  que  o  ver-
dadeiro  autor  fez  jus  por  suas  obras.  Significa  o  direito  de  escrever
outra  coisa.  A  liberdade  de  concorrência  no  tocante  às  ferrovias,
por  exemplo,  significa  liberdade  para  inventar  alguma  coisa,  para
fazer  alguma  coisa  que  desafie  as  ferrovias  já  existentes  e  as  coloque
em  situação  muito  precária  de  competitividade.

Nos  Estados  Unidos,  a  concorrência  que  se  estabeleceu  através
dos  ônibus,  automóveis,  caminhões  e  aviões  impôs  às  estradas  de
ferro  grandes  perdas  e  uma  derrota  quase  absoluta  no  que  diz  res-
peito  ao  transporte  de  passageiros.

O  desenvolvimento  do  capitalismo  consiste  em  que  cada  ho-
mem  tem  o  direito  de  servir  melhor  e/ou  mais  barato  o  seu  clien-
te.  E,  num  tempo  relativamente  curto,  esse  método,  esse  princípio,
transformou  a  face  do  mundo,  possibilitando  um  crescimento  sem
precedentes  da  população  mundial.

18 de junho de 2013

Há protestos e protestos

Em 5 de março de 2013, houve um protesto, na Av. Paulista, contra a corrupção.

Algumas fotos deste protesto:

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Quantas pessoas foram feridas? ZERO.

Não houve nenhum impedimento criado pela Polícia Militar de SP - que recebeu a informação antes, e não interferiu, apenas isolou algumas áreas para segurança de todos.

Ninguém foi preso.

Nenhuma loja, banca de jornal, agência bancária, vidraça ou fachada foi destruída. Nenhum ônibus foi incendiado, pichado ou apedrejado.

Será que o pessoal do Movimento Passe Livre, que QUER o vandalismo e a destruição, está certo? Será que apenas quando os protestos danificam a cidade é possível ser levado a sério, ser ouvido?

Espero que não.

Esse Movimento Passe Livre sempre apoiou e sempre foi apoiado pelo PT, que não quer que estas manifestações respinguem na Dilma, no Lulla ou no Haddad. O movimento é formado por gente do PSTU, PSOL, PCO e outras facções da esquerda radical, que defende Cuba, Venezuela, Coréia, que defende o fim do capital, e quer, no final, destruir a democracia e impôr um regime que mata quem dele discorda.
Quem tem pagado as fianças de quem foi preso em SP: Conlutas (do PSTU) e UNE (do PC do B).

Será que precisa desenhar?


 

14 de junho de 2013

O gado e o caos em São Paulo [atualizado]

Sobre as cenas deploráveis de ontem à noite, quando São Paulo sofreu pelo vandalismo e uso político de uma massa de idiotas úteis de um lado, e excessos da PM do outro, algumas leituras que valem a pena:

1) Sobre o uso político dos protestos, que vem sendo DESCARADO, o Flávio colocou todos os pingos nos "is" AQUI.

Abaixo, uma das imagens do Estadão: não apenas bandeiras de partidos políticos, mas algumas inclusive com o NÚMERO DO PARTIDO! Campanha político-eleitoral? Ué, não era "manifestação pacífica"? Parece que não, né ?!

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Mas não é só: defronte ao Teatro Municipal, faixas com menção à greve da CPTM que prejudicou ainda mais a cidade ontem:

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Mas o que a greve da CPTM tem a ver com "manifestação pacífica contra o aumento das tarifas dos ônibus" ?
Nada, claro.
Trata-se de uma agenda política daqueles que orquestraram essas badernas.
Sobre este grupo denominado "Juntos", que assina diversos cartazes e faixas, leia os detalhes AQUI.

 

2) Sobre o absurdo das exigências (falsas) de tarifa zero, o Drunkeynesian levantou excelentes questões AQUI.
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3) A Folha publicou, na edição de ontem, um artigo assinado por 4 "representantes" da ONG que vem usando gente pouco afeita aos fatos como massa de manobra (ou vulgo "gado socialista") AQUI.

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Interessante notar que a única coisa que eles fazem é criticar, acusar, dizer que o atual modelo de ônibus em SP está "esgotado" (e algumas palavras depois "em crise", o que, convenhamos, é diferente de "esgotado"), e reclamar da PM - que, até ontem, estava muito passiva, permitindo que vândalos, bandidos, destruíssem propriedade pública e privada sem grandes dificuldades.

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Os 4 "representantes" da ONG poderiam ter aproveitado o espaço dado pela Folha para explicar, por exemplo, por qual razão lojas, bancos e estações do metrô foram atacados e parcialmente destruídos na terça-feira.
Não o fizeram. 

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Os 4 lindinhos pouco afeitos à democracia (que pressupõe respeitar o direito dos outros, coisa que a ONG não consegue fazer, nem tenta) poderiam pedir que alguém lhes explicasse, com desenhos coloridos, o que está muito bem explorado AQUI. ESTE É UM TEXTO CURTO, OBJETIVO, QUE MERECE SER LIDO.
E relido.
E lido novamente.

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Pessoalmente, acho que passou da hora de protestar - contra a corrupção em níveis jamais vistos, contra a economia patinando (pibinho, inflação fora de controle), gastos absurdos do governo, infra-estrutura de país de 14o mundo com impostos de primeiríssimo mundo etc.

Mas há formas inteligentes de protestar.

E há formas burras.

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O que temos visto e sofrido, nos últimos dias, são consequências das formas burras.
Gente bem intencionada que serve de massa de manobra de grupelhos extremistas (PSTU, PCO, UNE, MPL, setores do PT, como a JPT - Juventude do PT etc) que têm uma agenda que NÃO coincide com os anseios da população. 

Ou alguém acha que a maioria da população quer o socialismo, sem direito de melhorar de vida, tendo que racionar papel higiênico, como na Venezuela?