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19 de julho de 2013
GIGANTES DA INDÚSTRIA - documentário imperdível
Para quem quiser entender um pouco mais sobre capitalismo, sociedade, governo e empresas, além de conhecer uma parte da vida dos maiores empreendedores da História, recomendo fortemente o documentário OS GIGANTES DA INDÚSTRIA.
O History Channel passou recentemente, mas eles fuderam o documentário com excesso de intervalos e falta de regularidade de transmissão (tentei gravar mas mudanças de horário e reprises me quebraram).
Descobri um site que tem os 8 episódios disponíveis para download (infelizmente para mim, apenas nas versão dublada em português, sem opção de áudio original). Veja AQUI.
De qualquer forma, esse é um documentário que, se estivesse disponível em DVD, eu compraria sem hesitar.
IMPERDÍVEL.
Aqui o teaser oficial:
Obs: os arquivos que baixei pelo site estavam em formato MKV, um formatou pouco usual, e que muitos softwares populares não conseguem reproduzir. Use um aplicativo chamado VLC. É o melhor player que conheço, porque consegue abrir tudo que é formato de áudio e vídeo. Além disso, tem versões para Mac e Windows, e agora também para iPhone (iOS).
Você pode baixar AQUI.
É gratuito, e funciona bem pacas!
8 de julho de 2013
Mozart, Bach, Beethoven e Vivaldi: ouça on-line ou faça o download
Além de Bach, Beethoven e Vivaldi, outros 4 mil compositores também poder ser ouvidos ou baixados, embora suas obras estejam disponibilizadas em número menor. No site também é possível criar playlists com os compositores preferidos.
Johann Sebastian Bach nasceu em março de 1685 e morreu em julho de 1750, é considerado um dos maiores compositores da história. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Concertos de Brandenburgo”, “O Cravo Bem-Temperado”, “Sonatas e Partitas para Violino Solo”, “Missa em Si Menor”, “Tocata e Fuga em Ré Menor”, “Paixão Segundo São Mateus”, “Oferenda Musical” e “Arte da Fuga”.
Ludwig van Beethoven nasceu em dezembro de 1770 e morreu em março de 1827. É considerado um dos um dos pilares da música ocidental. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão “Sonata Ao Luar”, “Sonata Apassionata”, “Sinfonia nº3”, “Sinfonia nº5”, “Sinfonia nº9”, “Concerto para Piano e Orquestra nº4”, “Missa Solene” e “Quartetos para Cordas Op. 133”.
Antonio Lucio Vivaldi nasceu em março de 1678 e morreu em julho de 1741. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão o “L’Estro Armonico, Op. 3”, coleção de doze concertos para 1, 2 e 4 violinos escritas em 1711, e “As Quatro Estações”, composta em 1823, e uma das composições mais conhecidas do mundo.
O site Mozart Weltweit disponibilizou para download legal e para audição on-line, toda a obra do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, composta por cerca de 700 peças, totalizando mais de 180 horas de música. Mozart foi o mais importante e prolífico compositor do período clássico. Suas obras são referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara.
19 de junho de 2013
Algumas lições de Mises de 1979 para os protestos brasileiros de 2013
Em meio a toda a discussão gerada pela onda de protestos que têm ocorrido no Brasil, achei interessante reforçar algumas das palavras de Ludwig von Mises.
Recortei alguns trechos dos 2 primeiros capítulos de um dos livros dele que mais gosto. É um livro bastante objetivo, sem firulas. Pode ser baixado (em formatos PDF, MOBI e ePub) AQUI, gratuitamente.
Recomendo a leitura para quem deseja aproveitar este momento de (supostas) mudanças no país para refletir sobre o que deseja para o Brasil.
OBS: Como retirei os trechos do PDF, a formatação está "estranha", mas isso não impede a leitura. O mais importante é o conteúdo, mas já peço desculpas antecipadamente pela forma.
AS SEIS LIÇÕES
Ludwig von Mises
Traduzido por Maria Luiza Borges
7ª Edição
Copyright © Margit von Mises, 1979
Título do original em inglês: ECONOMIC POLICY: THOUGHTS FOR TODAY AND TOMORROW
Revisão para nova ortografia: Núbia Tavares
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Ludwig von Mises do Instituto Liberal – RJ
Bibliotecário Responsável: Otávio Alexandre J. De Oliveira
CAPÍTULO I
PRIMEIRA LIÇÃO
O CAPITALISMO
Certas expressões usadas pelo povo são, muitas vezes, inteira-
mente equivocadas. Assim, atribuem-se a capitães de indústria e
a grandes empresários de nossos dias epítetos como “o rei do cho-
colate”, “o rei do algodão” ou “o rei do automóvel”. Ao usar essas
expressões, o povo demonstra não ver praticamente nenhuma di-
ferença entre os industriais de hoje e os reis, duques ou lordes de
outrora. Mas, na realidade, a diferença é enorme, pois um rei do
chocolate absolutamente não rege, ele serve. Não reina sobre um
território conquistado, independente do mercado, independente de
seus compradores. O rei do chocolate – ou do aço, ou do automó-
vel, ou qualquer outro rei da indústria contemporânea – depende
da indústria que administra e dos clientes a quem presta serviços.
Esse “rei” precisa se conservar nas boas graças dos seus súditos, os
consumidores: perderá seu “reino” assim que já não tiver condições
de prestar aos seus clientes um serviço melhor e de mais baixo custo
que o oferecido por seus concorrentes.
Duzentos anos atrás, antes do advento do capitalismo, o status
social de um homem permanecia inalterado do princípio ao fim de
sua existência: era herdado dos seus ancestrais e nunca mudava.
Se nascesse pobre, pobre seria para sempre; se rico – lorde ou du-
que –, manteria seu ducado, e a propriedade que o acompanhava,
pelo resto dos seus dias.
No tocante à manufatura, as primitivas indústrias de beneficia-
mento da época existiam quase exclusivamente em proveito dos
ricos. A grande maioria do povo (90% ou mais da população eu-
ropeia) trabalhava na terra e não tinha contato com as indústrias
de beneficiamento, voltadas para a cidade. Esse rígido sistema da
sociedade feudal imperou, por muitos séculos, nas mais desenvol-
vidas regiões da Europa.
Contudo, a população rural se expandiu e passou a haver um ex-
cesso de gente no campo. Os membros dessa população excedente,
sem terras herdadas ou bens, careciam de ocupação. Também não
lhes era possível trabalhar nas indústrias de beneficiamento, cujo
acesso lhes era vedado pelos reis das cidades. O número desses
“párias” crescia incessantemente, sem que todavia ninguém sou-
besse o que fazer com eles. Eram, no pleno sentido da palavra,
“proletários”, e ao governo só restava interná-los em asilos ou ca-
sas de correção. Em algumas regiões da Europa, sobretudo nos
Países Baixos e na Inglaterra, essa população tornou-se tão nu-
merosa que, no século XVIII, constituía uma verdadeira ameaça à
preservação do sistema social vigente.
Hoje, ao discutir questões análogas em lugares como a Índia ou
outros países em desenvolvimento, não devemos esquecer que, na
Inglaterra do século XVIII, as condições eram muito piores. Na-
quele tempo, a Inglaterra tinha uma população de seis ou sete mi-
lhões de habitantes, dos quais mais de um milhão – provavelmente
dois – não passavam de indigentes a quem o sistema social em vigor
nada proporcionava. As medidas a tomar com relação a esses deser-
dados constituíam um dos maiores problemas da Inglaterra.
Outro sério problema era a falta de matérias-primas. Os in-
gleses eram obrigados a enfrentar a seguinte questão: que faremos,
no futuro, quando nossas florestas já não nos derem a madeira de
que necessitamos para nossas indústrias e para aquecer nossas ca-
sas? Para as classes governantes, era uma situação desesperadora.
Os estadistas não sabiam o que fazer e as autoridades em geral não
tinham qualquer ideia sobre como melhorar as condições.
Foi dessa grave situação social que emergiram os começos do
capitalismo moderno. Dentre aqueles párias, aqueles miseráveis,
surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer
pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma
inovação. Esses inovadores não produziam artigos caros, acessí-
veis apenas às classes mais altas: produziam bens mais baratos, que
pudessem satisfazer as necessidades de todos. E foi essa a origem
do capitalismo tal como hoje funciona. Foi o começo da produção
em massa – princípio básico da indústria capitalista. Enquanto
as antigas indústrias de beneficiamento funcionavam a serviço da
gente abastada das cidades, existindo quase que exclusivamente
para corresponder às demandas dessas classes privilegiadas, as no-
vas indústrias capitalistas começaram a produzir artigos acessíveis
a toda a população. Era a produção em massa, para satisfazer às
necessidades das massas.
Este é o princípio fundamental do capitalismo tal como existe
hoje em todos os países onde há um sistema de produção em massa
extremamente desenvolvido: as empresas de grande porte, alvo dos
mais fanáticos ataques desfechados pelos pretensos esquerdistas,
produzem quase exclusivamente para suprir a carência das massas.
As empresas dedicadas à fabricação de artigos de luxo, para uso ape-
nas dos abastados, jamais têm condições de alcançar a magnitude
das grandes empresas. E, hoje, os empregados das grandes fábricas
são, eles próprios, os maiores consumidores dos produtos que nelas
se fabricam. Esta é a diferença básica entre os princípios capitalis-
tas de produção e os princípios feudalistas de épocas anteriores.
Quando se pressupõe ou se afirma a existência de uma diferen-
ça entre os produtores e os consumidores dos produtos da grande
empresa, incorre-se em grave erro. Nas grandes lojas dos Estados
Unidos, ouvimos o slogan: “O cliente tem sempre razão.” E esse
cliente é o mesmo homem que produz, na fábrica, os artigos à venda
naqueles estabelecimentos. Os que pensam que a grande empresa
detém um enorme poder também se equivocam, uma vez que a em-
presa de grande porte é inteiramente dependente da preferência dos
que lhes compram os produtos; a mais poderosa empresa perderia
seu poder e sua influência se perdesse seus clientes.
Há cinquenta ou sessenta anos, era voz corrente em quase todos
os países capitalistas que as companhias de estradas de ferro eram
por demais grandes e poderosas: sendo monopolistas, tornavam im-
possível a concorrência. Alegava-se que, na área dos transportes,
o capitalismo já havia atingido um estágio no qual se destruira a si
mesmo, pois que eliminara a concorrência. O que se descurava era
o fato de que o poder das ferrovias dependia de sua capacidade de
oferecer à população um meio de transporte melhor que qualquer
outro. Evidentemente teria sido absurdo concorrer com uma des-
sas grandes estradas de ferro, através da implantação de uma nova
ferrovia paralela à anterior, porquanto a primeira era suficiente para
atender às necessidades do momento. Mas outros concorrentes não
tardaram a aparecer. A livre concorrência não significa que se possa
prosperar pela simples imitação ou cópia exata do que já foi feito por
alguém. A liberdade de imprensa não significa o direito de copiar
o que outra pessoa escreveu, e assim alcançar o sucesso a que o ver-
dadeiro autor fez jus por suas obras. Significa o direito de escrever
outra coisa. A liberdade de concorrência no tocante às ferrovias,
por exemplo, significa liberdade para inventar alguma coisa, para
fazer alguma coisa que desafie as ferrovias já existentes e as coloque
em situação muito precária de competitividade.
Nos Estados Unidos, a concorrência que se estabeleceu através
dos ônibus, automóveis, caminhões e aviões impôs às estradas de
ferro grandes perdas e uma derrota quase absoluta no que diz res-
peito ao transporte de passageiros.
O desenvolvimento do capitalismo consiste em que cada ho-
mem tem o direito de servir melhor e/ou mais barato o seu clien-
te. E, num tempo relativamente curto, esse método, esse princípio,
transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem
precedentes da população mundial.
27 de abril de 2013
Duetos que valem a pena
Alguns duetos valem a pena serem vistos e revistos sempre...
1) Roy Orbison & K. D. Lang
2) Elton John & K. D. Lang:
3) David Coverdale & Chikenfoot (banda irregular, a despeito de formada por Sammy Hagar, Michael Anthony e Joe Satriani):
4) Aerosmith & Run DMC
5) AC/DC & Steven Tyler
6) Robert Plant & Jimmy Page & Steven Tyler & Joe Perry
2 de abril de 2012
Os 100 maiores livros não ficcionais
Montaigne começou a sua educação com o seu pai. Este tinha um espírito por um lado vigilante e metódico e por outro aberto às novidades. Após estes estudos enveredou pelo Direito. Exerceu a função de magistrado primeiro em Périgoux (de 1554 a 1570) depois em Bordéus onde travou profunda amizade com La Boetie.
Retirou-se para o seu castelo quando tinha 34 anos para se dedicar ao estudo e à reflexão. Levou nove anos para redigir os dois primeiros livros dos Essais. Depois viajou por toda a Europa durante dois anos (1580-1581). Faz o relato desta viagem no livro Journal de Voyage, que só foi publicado pela primeira vez em 1774.
Foi presidente da Câmara em Bordéus durante quatro anos. Depois, regressou ao seu castelo e continuou a corrigir e a escrever os Essais, tendo em vista o estilo parisiense de exposição doutrinária. Os seus Ensaios compreendem três volumes (três livros). Os seus Ensaios vieram a público em três versões: Os dois primeiros em 1580 e 1588. Na edição de 1588, aparece o terceiro volume. Em 1595, publica-se uma edição póstuma destes três livros com novos acréscimos.
Os Essais são um autorretrato. O autorretrato de um homem, mais do que o autorretrato do filósofo. Montaigne apresenta-se-nos em toda a sua complexidade e variedade humanas. Procura também encontrar em si o que é singular. Mas ao fazer esse estudo de auto-observação acabou por observar também o Homem no seu todo. Por isso, não nos é de espantar que neles ocorram reflexões tanto sobre os temas mais clássicos e elevados ao lado de pensamentos sobre a flatulência. Montaigne é assim um livre pensador, é um pensador sobre o Humano, sobre as suas diversidades e características. E é um pensador que se dedica aos temas que mais lhe apetecem, vai pensando ao sabor dos seus interesses e caprichos.
31 de março de 2012
Homenagem a House, 8 anos no ar
Reza a lenda que 50 atores concorriam ao papel.
A julgar pelos 8 anos da série, foi a melhor escolha possível.
24 de abril de 2008
Velharia na propaganda
Agradecimento especial à Nathália, minha querida aluna, que mandou o arquivo.....
29 de fevereiro de 2008
Pérola branca
Isso é um dos melhores exemplos de como fazer (o que quer que seja) com tesão.Ou, na expressão mais clássica, "heart and soul".
A pérola branca do blues.
23 de fevereiro de 2008
Widgets
Um final de semana um pouco mais tranqüilo... Passado o "choque" da retomada das aulas, já é possível aproveitar algumas obras-primas, como esta:Ontem, inclusive, consegui algum tempo para fuçar em algumas novidades para o blog. Uma delas chama-se "Sphere", e já pode ser notada ao final de cada post do blog. Achei interessante, por ampliar a possibilidade de leitura de textos semelhantes - agora, resta saber se funciona em português. A conferir.
Outra chama-se BlogBlogs - e, após me cadastrar, descubro que tenho que "reclamar" o meu blog, pois o endereço, parece, já estava registrado.....
BlogBlogs.Com.Br
Widgets são bem interessantes, desde que funcionem.....
9 de fevereiro de 2008
Essas vozes....
Pois é.....tem gente com este talento incrível.....6 de fevereiro de 2008
Recesso de carnaval - FIM !
Finalmente, acabou o Carnaval !Um rápido descanso, ao som de muitos clássicos - como este:
30 de janeiro de 2008
CRYING revisitado
A música já é um espetáculo. O autor, um gênio - que interpretou muito bem enquanto esteve vivo.
Mas esta "versão" conseguiu unir o útil ao agradável: boa música com uma interpretação INCRÍVEL.
Como definiu (muito bem) um amigo meu, "foda, foda, foda".
13 de janeiro de 2008
Clássicos são sempre bem-vindos
Clássicos são sempre bem-vindos a este blog !Tanto os conceitos clássicos de Marketing, que ainda não foram substituídos por nenhuma proposta melhor, quanto ao clássicos da música - especialmente do Rock !
Quanto ao Rock.....Bom, este "velhinho" dá banho em muito garotinho - em TODOS os sentidos:
Chuck Berry.
Este aí, SEM DÚVIDA, faz juz ao adjetivo "genial".
O mesmo não pode ser dito de muita coisa que chamam de "música" atualmente.....
Enfim, isto é para aproveitar o período de descanso do sabadão.
Aproveitar o princípio básico do Rock and Roll: just some fun !
3 de janeiro de 2008
23 de dezembro de 2007
OVELHA NEGRA - um clássico brasileiro
Rita Lee Jones.Para mim, a maior rockeira brasileira. Uma artista genial. Criadora deste verdadeiro clássico:
O mais belo, harmonioso e bem criado solo de guitarra da música brasileira. Sem firulas, sem "virtuosismo excessivo", mas belíssimo, marcante.
Um verdadeiro clássico.