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24 de abril de 2013

Lista negra do comércio eletrônico atualizada

A lista de lojas virtuais não confiáveis, segundo o Procon-SP, ganhou 71 endereços na última segunda-feira, 22/04/2013. Agora já são 275 sites desde 2011, quando a seleção começou a ser feita.

Com o título "Evite esses sites", o órgão identifica as páginas nos grupos "fora do ar" ou "no ar" e informa seus respectivos números do CNPJ ou CPF e razões sociais.

PARA FAZER O DOWNLOAD DO ARQUIVO, EM PDF, CLIQUE AQUI.

Segundo o Procon-SP, as principais reclamações dos consumidores dizem respeito a irregularidades como a falta de entrega dos produtos e a ausência de soluções para este problema.

Segundo ele, o rastreamento dos fornecedores virtuais se torna complexo porque as lojas não mantêm cadastros em órgãos oficiais, como a Receita Federal, o Registro BR e a Junta Comercial.

Para sanar eventuais dúvidas antes de comprar produtos via internet, o Procon-SP disponibiliza em seu site o "Guia de Comércio Eletrônico".

Consulte o levantamento do Procon e evite lojas/sites com reputação duvidosa.




21 de junho de 2012

Internet vesus agências bancárias? Parece que não.

A notícia, da Agência Estado, é bastante interessante:
Mesmo com o avanço do uso da internet nas transações bancárias, as agências físicas ainda são valorizadas pelos clientes e devem continuar com peso relevante nas operações dos bancos. Uma pesquisa da Cisco divulgada nesta quarta-feira mostra que 80% dos entrevistados abandonariam seu banco caso as agências fossem fechadas.

"A agência bancária ganha um novo papel. Vai ser o elo de integração entre os canais (virtual e físico)", afirmou o diretor de Estratégia da Cisco do Brasil, Paulo Abreu.

O levantamento mostra que 92% dos entrevistados no Brasil disseram que gostariam que as agências bancárias oferecessem mais serviços financeiros e de assessoria. A internet vem sendo cada vez mais usada para transações bancárias, mas sobretudo para operações mais simples, como pagamento de contas, consulta de extratos e saldos.

Segundo a pesquisa, 82% dos brasileiros preferem usar a internet para essas finalidades. "Mesmo com as pessoas mais confiantes e íntimas da tecnologia, elas ainda buscam as agencias na hora de fechar uma operação mais complexa, como um empréstimo", afirmou o executivo.

O número de pessoas que usam a internet para fazer serviços bancários no Brasil (82%) é, aliás, superior a de países desenvolvidos (77%) e outros mercados emergentes (70%). Em nível global, o levantamento mostrou que os clientes rejeitam a ideia de agências muito automatizadas.

Em palestra no congresso da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para discutir tecnologia bancária, o Ciab, o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, foi questionado pelos especialistas se as agências bancárias poderiam desaparecer no futuro próximo.

Setubal descartou essa hipótese e ressaltou que o atendimento em pontos físicos vai continuar com espaço relevante nas operações bancárias, ainda que com estruturas mais enxutas. A pesquisa da Cisco referenda a avaliação de Setubal e mostra que 81% das pessoas de países emergentes (e 56% nos desenvolvidos) preferem entrar em uma agência bancária para receber atendimento personalizado e assessoria financeira.

A pesquisa ouviu 5,3 mil consumidores de produtos bancários em cinco países desenvolvidos (Canadá, França, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido) e emergentes (Brasil, China e México).
Uma pesquisa muito valiosa, pois ajuda a entender o comportamento do consumidor.

12 de novembro de 2009

Terceirizando a língua portuguesa

Essa é uma piadinha à qual eu não resisti.....
Semana passada recebi uma entrega do Submarino.
Acho que foi a 1a vez que a 1a entrega não foi bem sucedida (até porque eles tentaram entregar em pleno feriado, e eu nunca imaginei que isso aconteceria, então estava esperando a encomenda só no dia seguinte).

Por isso, prestei atenção na etiqueta da transportadora que estava na embalagem.
Vejam as fotos:






Eu nunca tinha lido IMCOMPLETO.
Foi a primeira vez na vida.....
O submarino terceiriza a entrega - ok, isso eu sabia.
Mas terceirizou a língua portuguesa também ?!

11 de julho de 2009

Comércio eletrônico segmentado

A Época Negócios de julho está excelente. É dela que tiro outra matéria para comentar (na íntegra, AQUI), com grifos meus:
Relógio Creative, da marca DKNY, de R$ 1 ,4 mil por R$ 629. Óculos Midnight, de Fause Haten, de R$ 327 por R$ 143,91. Banqueta Massonet Tam Tam Fluo, da Benedixt, de R$ 265 por R$ R$ 127,90. Preços tentatores? Eles eram oferecidos, no final de junho, pelo BrandsClub, um site de comércio eletrônico que funciona como um clube fechado de compras. Para entrar, não basta um cadastro. É necessário ser convidado por algum outro participante ou aguardar numa fila de espera pela autorização. O BrandsClub entrou no ar no início deste ano, resultado de uma primeira rodada de investimentos no valor de R$ 10 milhões. Na liderança do site está Paulo Humberg, um empreendedor veterano da internet. Formado em mar-keting pela ESPM, Humberg criou o Shoptime, programa de TV com ofertas de produtos para casa, o site de leilões Lokau.com e o portal iBest. Fundou ainda a A5 TMT Company, um fundo de investimento para novos projetos nas áreas de tecnologia, mídia, entretenimento e telecom.

A inspiração para o lançamento do conceito de outlet virtual veio da Europa, principalmente do francês Vente-privee, que ficou famoso ao vender 55 mil pares de tênis Puma em um dia. "Alguma loja convencional é capaz de vender esse volume em tão pouco tempo?", diz Humberg. Apesar de o negócio de clubes fechados de compra ser recente no Brasil, o BrandsClub não está sozinho. Tem concorrentes como o Superexclusivo, o Privalia e o Coquelux. Para estimular o impulso de compra dos usuários, os descontos são agressivos e as promoções têm data e hora para começar e acabar. "Com medo de perder a oportunidade ou de o estoque esgotar, o cliente compra assim que entra no site", diz Juliana Messenberg, sócia do Superexclusivo.

Reprodução
No BrandsClub, as vendas são chamadas de eventos e duram, em média, quatro dias. Assim que uma marca decide fazer a promoção no site, os itens vão para um galpão em Alphaville, na Grande São Paulo. Lá, são fotografados por uma equipe do site. Os clientes recebem a relação das vendas por e-mail. No dia 11 de maio passado, às 7h, por exemplo, começou uma venda da marca NK Store. Vinte minutos depois, 13 peças tinham sido comercializadas. Uma hora depois, o número chegava a 80. No final da tarde, dos 16 vestidos oferecidos, 11 estavam esgotados. "Quanto antes você entra, mais opções tem", diz Carolina Leonhardt, 29 anos, uma cliente assídua do BrandsClub.

A vantagem para as lojas é a possibilidade de diminuir estoques. "Para a marca, é bom ter uma solução fechada que dê vazão ao excedente sem comprometer a imagem", diz Roberto Jalonetsky, cofundador e negociador do BrandsClub com os fornecedores. No futuro, o site pretende criar vendas ainda mais fechadas. "Podemos pegar um grupo seleto de compradores do nosso universo e fazer um evento direcionado a ele", diz Humberg. Tecnologia para isso já existe e está sob a responsabilidade do francês Olivier Grinda, cofundador do BrandsClub. Mas falta ainda uma base maior de clientes. A intenção do BrandsClub é chegar a 1,5 milhão de usuários até o final de 2009. Hoje são cerca de 50 mil cadastrados, segundo o site. O objetivo de Paulo Humberg é alcançar um faturamento de R$ 15 milhões no final do ano. "Temos nas mãos um projeto de R$ 1 bilhão em oito anos", afirma.
Neste modelo de negócios, a SEGMENTAÇÃO é crucial.
Através dela, pode-se eleger um nicho bastante específico, sem que a imagem de sofisticação (e preços premium) das marcas envolvidas seja reduzida.

A exclusividade das marcas é mantida (brand equity), as vendas aumentam (assim como as margens), reduz-se o estoque (menos prejuízo financeiro) e todos ficam felizes - exceto quem quer comprar estes produtos e não pode, pois não foi convidado por ninguém que faça parte do nicho em questão......