30 de junho de 2009

Para não dizer que não falei das flores....

Quem acompanha meus posts aqui no blog sabe que já citei a revista HSM-Management algumas vezes.
E, para fazer justiça, devo registrar: a Exame não é a única publicação "de negócios" a cultuar Jim Collins - a Management faz a mesma coisa.

Estava eu aqui organizando minhas revistas, e outras "tralhas" perdidas pelo escritório, e me dei conta que não praticamente NENHUMA edição da Management ao longo de 2008 e 2009. Sou assinante há tempos (uns 6 anos, talvez), mas - assim como a Exame - a Management tem publicado tantas porcarias, que nem me dou ao trabalho de retirá-la do saquinho plástico: simplesmente vou empilhando, e priorizo outros afazeres.

Agora, em férias, ao organizar a bagunça, cá estava eu verificando se não faltava nenhuma edição, colocando tudo em ordem cronológica (neurótico, eu ?! Imagina!), e achei a edição de 2007 que traz na capa ninguém menos do que o fanfarrão Jim Collins.
A matéria de capa é uma entrevista, disponível AQUI.
Esta entrevista, publicada em 2007, só vem a reforçar o que escrevi no fim de semana, sobre a Exame - mas agrava situação da Exame: não apenas o Jim Collins tem zero de conteúdo relevante, como a Exame fez uma cópia mal-feita da matéria da Management.

Que feio......!!!!!
E olha que a HSM-Management nem é tudo isso para ser copiada desse jeito !!!!!!!!!!!!

Bom, para encerrar qualquer menção a este picareta do Collins, ficam as recomendações de mais algumas leituras, desta vez acessíveis via web: AQUI, AQUI, AQUI, AQUI eAQUI. Desta forma, vou parar de perder meu tempo com esta fraude, e aproveitar minhas férias lendo BONS livros.....

 

29 de junho de 2009

Telefônica: recordista

Dando sequência aos posts que tratam da Telefônica, não posso deixar de registrar uma extensa matéria publicada na Folha de São Paulo neste domingão (na íntegra, AQUI, para assinantes).
Alguns trechos:
Levantamento exclusivo obtido pela Folha mostra que o número de reclamações de assinantes da Telefônica registradas na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) cresceu 84% em um ano. Em abril, o órgão regulador recebeu 35.932 queixas contra os serviços de telefonia fixa e de banda larga prestados pela Telefônica, ante 19.443 registradas em abril do ano passado. As queixas mais frequentes são de cobrança indevida e de problemas de reparo nas linhas.

Em julho de 2008, quando houve o primeiro apagão do Speedy, os assinantes da Telefônica fizeram 9.775 queixas contra o serviço na agência. À época, a banda larga tinha 2,29 milhões de clientes. Em abril deste ano, foram 13.612 reclamações contra o Speedy para 2,65 milhões de usuários.
De janeiro para abril deste ano, o volume de queixas contra a Telefônica cresceu 36% em relação à banda larga e 23,46% em relação ao serviço de voz. O pico de reclamações sobre a telefonia fixa foi em março (25,4 mil).
Desde julho do ano passado, houve quatro interrupções no Speedy e uma pane na telefonia fixa. A Anatel ainda não tem o balanço das queixas com a pane nos telefones, no dia 9.

Enquanto a base de assinantes de telefonia fixa diminui, em consequência do avanço dos celulares pré-pagos, crescem as queixas dos assinantes. Em dezembro de 2005, quando a Telefônica tinha 12,4 milhões de linhas fixas, o índice de reclamação à Anatel foi de 0,4 por mil linhas. Em abril deste ano, para 11,6 milhões de assinantes, o índice de queixa foi de 1,8 por mil linhas.
A Telefônica se sai mal na comparação com os indicadores da Oi (ex-Telemar) e da BrT (Brasil Telecom), que têm concessão de telefonia fixa fora de São Paulo. Em abril, a Oi teve 0,6 queixa por mil linhas fixas. A BrT, 1,19.

Na banda larga, ela também perde para a Oi e a BrT. A Anatel recebeu, em abril, 3.775 reclamações contra o serviço de banda larga da Oi (para um total 2 milhões de assinantes) e 2.384 queixas contra o da BrT, de 1,85 milhão de clientes.

Segundo a Anatel, o crescimento das queixas não gera punição para as teles, porque não faz parte dos indicadores de meta de qualidade que têm de ser obedecidos pelas empresas. As queixas são usadas apenas para orientar a ação dos fiscais.
"Contra fatos não há argumentos", dirão alguns.
A Telefônica é um lixo, e eu já escrevi isso aqui várias vezes. Nem vou repetir.

Mas a matéria da Folha traz uma informação muito relevante: a comparação da Telefônica com algumas outras empresas, similares, que prestam os mesmos serviços em outras regiões do país.
Os dados apenas reforçam aquilo que eu já afirmei aqui: o problema é a falta de concorrência. Aliás, a INEXISTÊNCIA de concorrência.

28 de junho de 2009

BEAT IT

O solo do Eddie Van Halen nesta faixa é simplesmente incrível.
Thriller foi um marco, sem dúvida.

Conseguiu misturar muito bem R&B, soul, rock, pop, dance........

Genial Quincy Jones.

Pena que dificilmente algo parecido repetir-se-á.

27 de junho de 2009

A capa do enterro

Pronto, agora a Revista Exame se enterrou. De vez.
A edição que recebi ontem (número 946) estampou na capa o "guru" (argh!!!!) Jim Collins.
Faço questão de reproduzir a imagem da capa:

A Exame teve a audácia de MAIS UMA VEZ chamar Jim Collins de "guru" (argh! de novo). Mas isso não foi o pior ! Segundo a Exame, Collins é o "sucessor legítimo de Peter Drucker, o maior teórico dos negócios em todos os tempos". Sim, a Exame comparou este picareta ridículo ao bom velhinho Drucker......(coitado do Drucker!)

Mas descobri agora, fuçando na web, que a entrevista com o picareta Collins foi feita pela Cristiane Correa, editora executiva da EXAME - a mesma jornalista que já trocara alguns e-mails comigo, conforme mostrei AQUI.

Em fevereiro, eu escrevi um post (aqui), questionando se o Jim Collins havia se enfiado num retiro espiritual ou alguma coisa assim, haja vista que ele desaparecera da "mídia". Eu ainda acho que o sumiço do cara tem relação com as bobagens que ele afirmara sobre a Fannie Mae, entre outras.

Agora, vejo a Exame elogiando rasgadamente o Collins - e a editora executiva da Exame perdeu a oportunidade de questionar o cara sobre suas previsões furadas.
Mas pior do que isso, ela escreveu em seu blog:
Ainda me lembro da primeira vez que o entrevistei, em 2001. Ao desligar o telefone tive a certeza de que havia falado com alguém completamente fora da curva.
Por que eu admiro seu trabalho? Porque muito mais que guru, Collins é um pesquisador. Seus livros não se baseiam em "insights", mas em análises detalhadas do desempenho de empresas americanas. Junto com um time de pesquisadores ele analisa o comportamento de grandes companhias (e de suas concorrentes) ao longo de diversos anos. É desses mergulhos profundos que nascem suas teses.
Não, cara Cristiane, Jim Collins NÃO é pesquisador, é um fake.
Um PICARETA.

Você (e os demais baba-ovos que adooooooooooram um guru) deveria pesquisar mais antes de escrever bobagem. Uma ajudinha para a pesquisa que você DEVERIA ter feito mas não fez foi dada pelo Thomaz Wood, e eu havia indicado isso no post de fevereiro.

Mas vamos detalhar um pouco mais a coisa - quem sabe assim, dona Cristiane Correa perceba a (enorme) diferença entre "guru" (argh!) e pesquisadores sérios.

Primeira leitura recomendada: Resnick, Bruce G., and Timothy L. Smunt. "From Good to Great to . . ." Academy of Management Perspectives 22, no. 4 (November 2008): 6-12.
O resumo do artigo: With sales of more than 4.5 million copies, Good to Great by Jim Collins provides an inspiring message about how a few major companies became great. His simple but powerful framework for creating a strategy any organization can use to go from goodness to greatness is certainly compelling. However, was Collins truly able to identify 11 great companies? Or was the list of great companies he generated merely the result of applying an arbitrary screening filter to the list of Fortune 500 companies? To test the durability of his greatness filter, we conducted a financial analysis on each of the 11 companies over subsequent periods. We found that only one of the 11 companies continues to exhibit superior stock market performance according to Collins' measure, and that none do so when measured according to a metric based on modern portfolio theory. We conclude that Collins did not find 11 great companies as defined by the set of parameters he claimed are associated with greatness, or, at least, that greatness is not sustainable.

Segunda leitura recomendada: Niendorf, Bruce, and Kristine Beck. "Good to Great, or Just Good?." Academy of Management Perspectives 22, no. 4 (November 2008): 13-20.
O resumo do artigo: Good to Great has been on BusinessWeek's best-seller list since its October 2001 release. In Good to Great, author Jim Collins identified a set of 11 firms as great, then used them to derive five management principles he believed led to "sustained great results." We contend that due to two fatal errors, Good to Great provides no evidence that applying the five principles to other firms or time periods will lead to anything other than average results. We explain the two errors and empirically test our contention. When ranked with the 2006 Fortune 500, the 11 Good to Great firms have an average ranking of 202nd. In addition, in terms of long-term stock return performance, the Good to Great firms do not differ significantly from the average company on the S&P 500. Our evidence is consistent with the conclusion that although the Good to Great firms may be good, they aren't great.

Ambos os artigos, como Thomaz Wood havia explicado, desmontam a teoria que sustenta o livrinho do "guru" (argh!) Collins. Outros pesquisadores sérios, anteriormente, já haviam demonstrado que Collins é um picareta.
A relação das empresas que este picareta-guru Collins indica como sendo empresas "good to great" inclui a Circuit City (que faliu), Gillette (que foi comprada pela P&G), Fannie Mae (nem vou repetir novamente), e Wells Fargo, entre outras. Tenho os dois artigos citados, mas devido a questões de direitos autorais, não posso disponibilizá-los aqui para download. Uma pena.
Mas se alguém da Exame que ainda tiver 2 neurônios ativos quiser, posso mandar por e-mail, para que, desta forma, seja possível vislumbrar melhor como o Jim Collins escreveu merda na porcaria do livrinho dele. Claro que o ideal seria ter feito uma pesquisa ANTES de dar a capa a este boçal-picareta, mas........

Mas fico me perguntando: até quando a Exame vai continuar dando espaço (inclusve na CAPA!) para disseminar a ignorância ?

Será que o pessoal contratado pela Exame não sabe o que significa PESQUISAR antes de escrever uma reportagem ?
Será que não se ensina mais a pesquisar antes de ir até outro país fazer uma entrevista com um cidadão que afirmara que a
Fannie Mae era uma empresa "Good to Great" mas ficou quietinho quando ela teve que receber uma injeção de capital BILIONÁRIA do governo americano?

O pior de tudo é que a matéria da Exame baseia-se numa entrevista do tal "guru" (argh!, mais uma vez) que traz algumas pérolas, coisas tão burras, mas tããããããão burras, que o simples fato de reproduzi-las, como Exame fez, deveria bastar para demissão sumária do editor que aprovou a publicação. A matéria, na íntegra, está AQUI.

Para ilustrar a "genialidade" de Collins, selecionei um pequeno trecho de uma de suas respostas: Numa crise como esta, as empresas enfraquecidas sofrerão mais. Porém, uma empresa forte continuará sendo forte. Os fracos desaparecem e no lugar deles outros virão.

Puxa, será que não havia nada mais óbvio para este "guru" (argh!) dizer ??

Uma publicação de negócios séria jamais gastaria dinheiro para que uma repórter fosse até os EUA para entrevistar uma besta que me solta uma resposta dessas.................

25 de junho de 2009

Confortavelmente.........

O solo é, sem dúvida, fruto da genialidade........

Lei Universal: SHIT HAPPENS

A Lei Universal SHIT HAPPENS constrange até gente do quilate de Eddie Van Halen:



Se isso pode acontecer com eles, imaginem só com os "meros mortais" que tentamos fazer um sonzinho meia boca.......

ESCLARECIMENTO DA TELEFÔNICA

Vou copiar um comentário que recebi no último post:
Olá, tudo bem?

Antes de mais nada, gostaria de me apresentar: trabalho no Grupo Máquina, agência de comunicação da Telefônica no ambiente digital para o Speedy. Um dos objetivos deste trabalho é abrir o diálogo da empresa com os internautas em uma relação transparente.

Entro em contato com você porque gostaria de enviar um posicionamento da empresa sobre a decisão da Anatel de suspender a venda do serviço até a aprovação de um plano de ações para aprimoramento do Speedy.

A Telefônica entende que os usuários esperam mais da companhia e todas as equipes da empresa estão mobilizadas, 24 horas por dia, no plano de ações para o aperfeiçoamento do serviço Speedy e da rede que dá suporte ao acesso à internet. Todos estão concentrados no trabalho, visando não só atender, mas superar as expectativas dos clientes e da sociedade.

Como você deve saber, a Telefônica foi a pioneira no lançamento da internet em banda larga no Brasil, em 1999, e ainda hoje mantém a rede de dados com maior volume de tráfego no País.

Agradeço o espaço para levarmos aos leitores do seu blog o posicionamento oficial da empresa diante deste assunto.

Qualquer dúvida estou à disposição,

Obrigado,

Equipe Telefônica na Web
telefonicanaweb@maquina.inf.br
Agora, a minha resposta:

Cara "Equipe Telefônica na Web",
Em primeiro lugar, seria interessante (além de respeitoso, de "bom tom") assinar a mensagem com um nome de uma pessoa, não de uma "equipe". Mas tudo bem....

Segundo ponto: este blog é um espaço democrático, e sempre haverá espaço para réplicas, discordâncias, complementos etc.

Mas o ponto principal que eu quero comentar é o seguinte: Ok, a Telefônica mantém um serviço de rastreamento de notícias e citações sobre ela...compreensível. Mas a resposta, ainda que padronizada, poderia ser um pouquinho menos mentirosa, não ?!
Veja: o fato de a Telefônica ter sido pioneira no lançamento da internet em banda larga não me diz absolutamente nada se o serviço que ela oferece é uma merda. Poderia ter sido a última, desde que conseguisse oferecer um serviço minimamente bom. Neste caso, a vantagem da primazia se perde devido à incompetência da empresa em entregar o que é oferecido na comunicação promocional, no que tange ao produto Speedy (nem vou comentar outros produtos, pois não é o foco deste post).

O trecho que afirma "Todos estão concentrados no trabalho, visando não só atender, mas superar as expectativas dos clientes e da sociedade" é uma MENTIRA deslavada, um aldrabice, pura balela, uma fraude, imensa lorota.
Se a Telefônica estivesse minimamente preocupada em "atender" e até em "superar" as expectativas dos clientes, ela teria pessoal treinado no call-center (ao invés daquelas bestas que repetem um script nojento, que não resolve a vida do cliente), mas mais importante, teria tomado providências para que os constantes problemas do Speedy NÃO ocorressem.
Ao invés disso, a Telefônica demonstra que adotou a filosofia da vaca com seus clientes: está cagando e andando para os otários que acreditaram que teriam um bom serviço ao contratar a Telefônica.

A empresa prefere investir na contratação de uma assessoria de imprensa / RP do que melhorar seu produto. Obviamente, nada contra a RP. Mas TUDO contra esta prática picareta, típica da Telefônica (e de outras empresas picaretas), de investir na comunicação & promoção, deixando de lado o mais importante: oferecer um serviço de qualidade.
Mas como a Telefônica se acha a dona do mundo, ela não precisa disso, né ?!
Até o dia em que tiver concorrência.....
Ou então, até o dia em que o Grupo Máquina ficar sem acesso à internet porque o Speedy está fora do ar - ou será que vocês usam outro serviço de banda larga ?!

24 de junho de 2009

Punição branda - a impunidade é uma merda

O Brasil é o país do "jeitinho".
Em todas as instâncias.

Nem vou comentar nada sobre a política, o Senado, a corrupção que o PT sistematizou no Executivo, a falta de vergonha dos deputados etc.
O que mais interessa a este blog é o que diz respeito às empresas.

E, no quesito desrespeito, não me ocorre nenhuma empresa capaz de bater a Telefônica.

Primeiro, um resumo das notícias.
Em 19/06, a Folha Online noticiou:
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai proibir, a partir da semana que vem, a habilitação de novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy. A medida, que tem caráter cautelar, será publicada no "Diário Oficial da União" na segunda-feira, 22.
A decisão deve durar até a prestadora comprovar para a Anatel que está tomando medidas para melhorar a qualidade do serviço e para coibir novas falhas. A expectativa da Anatel é de que isso seja feito em 30 dias. A empresa registrou seguidas panes nos primeiros meses deste ano.
Se descumprir a medida, a empresa pode ser punida com multa de R$ 15 milhões, além de R$ 1.000 por assinatura habilitada. Além disso, a Telefônica deverá publicar comunicado informando a situação aos consumidores.
A decisão teria sido tomada pelo conselho da agência em reunião na quarta-feira.
A Telefônica informou que "não teve conhecimento oficialmente" do caso, por isso não se manifestou.
Atualmente, a Telefônica tem cerca de 2,6 milhões de usuários do Speedy no Estado de São Paulo. No primeiro trimestre, foram cerca de 100 mil novas assinaturas, de acordo com a empresa de consultoria Teleco.
Obviamente, a notícia repercutiu em outros meios.
Chegando então o dia 22, a mesma Folha Online reportou:
A ausência de informações ao usuário a respeito da suspensão do serviço de banda larga Speedy já é motivo para que a Telefônica seja multada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), segundo informou uma especialista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) à Folha Online, nesta segunda-feira (22). Tanto ela quanto outro especialista consultado pela reportagem informaram desconhecer alguma medida precedente e semelhante conduzida pela agência reguladora.

De acordo com o item 3 do despacho publicado no "Diário Oficial" hoje, a Telefônica deve informar que, "em razão da instabilidade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou a suspensão, temporariamente, da sua comercialização."

"A Telefônica não está informando isso, ou seja, há um descumprimento a essa determinação", afirma a advogada do Idec, Estela Guerrini. "Temos a ligação gravada. Enviamos uma carta à Anatel a fim de que ela faça valer a cobrança da multa". A íntegra da correspondência está disponível aqui.

A empresa foi notificada pela Anatel de que, caso prossiga com a venda do Speedy, será multada em R$ 15 milhões, mais R$ 1.000 por assinatura ativada após a determinação.

No começo da noite de hoje, a reportagem entrou em contato com o call center de vendas da companhia. "Não há disponibilidade [da venda] dos serviços de internet em todo o Estado de São Paulo", informou a atendente. No entanto, no começo da tarde, atendentes da empresa disseram que ainda é possível assinar o produto "normalmente".

Quanto ao prazo de 24 horas do desligamento do serviço, Guerrini diz que "isso é o que a Telefônica está dizendo. O Diário Oficial é a própria notificação, ou seja, a partir do momento em que é publicado, a empresa já tem conhecimento", afirma.

Na noite de hoje, a Telefônica divulgou nota afirmando que vai interromper, a partir da 0h da terça-feira, a venda do serviço de banda larga Speedy por meio de sua central telefônica.
O resumo da ópera ?!
A Telefônica vem desrespeitando seus clientes há tempos (desde SEMPRE, na verdade), e agora ela demonstra que não respeita sequer a ANATEL, agência reguladora do setor no país.
Nem vou lastimar a distribuição de cargos que o PT operou nas agências reguladoras (sem falar em TODOS os demais órgãos que os cumpanheiros conseguiram ocupar, em estatais, secretarias, ministérios etc), porque seria chover no molhado. Não vou lamentar a demora da ANATEL em iniciar a punição à Telefônica, demonstrando que a agência que deveria zelar pelo respeito ao consumidor está jogada às traças.

Agora.......A posição da Telefônica é inacreditável !!!!!!!
Lendo reportagem do Valor Econômico sobre o caso, li a seguinte declaração do Presidente da Telefônica:
"A gente não acha justo, sem uma relação de causa e efeito, penalizar os nossos clientes"

Como assim ?????????????????
Quem tem penalizado os clientes da Telefônica é a própria Telefônica !!!!!!!!!!!!!!!!

Quem não tem outra opção e, como eu, é obrigado a ser assinante do Speedy tem sido penalizado desde sempre com a incompetência da Telefônica em oferecer um serviço minimamente confiável, estável.

Aí, depois, temos que ver alguns "gurus" (argh!) dizendo que a concorrência tem levado as empresas a investirem em qualidade, livros e mais livros sobre concorrência, poder de decisão dos consumidores etc.....
Pergunto: CADÊ A EXCELÊNCIA, A QUALIDADE E A CONCORRÊNCIA DA TELEFÔNICA ???????

20 de junho de 2009

Gênio brasileiro

Esse é um dos caras que, se tivesse nascido nos EUA, seria MAIOR do que Hendrix - fácil, fácil.......



7 de junho de 2009

A verdade por trás das palavras

Esta eu recebi do Fábio, por e-mail, e achei merecedora de um post:

11 expressões usadas pelas mulheres.....e seus reais significados:

1 - "Certo": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você precisa se calar.

2 - "5 minutos": Se ela está se arrumando significa meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.

3 - "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Certo".

4 - "Você que sabe": É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e nessa hora você tem que saber o que ela quer...e não diga que também não sabe!

5 - Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parada ali discutindo com você sobre "Nada".

6 - "Tudo bem": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar por sua mancada.

7 - "Obrigada": Uma mulher está agradecendo, não questione, nem desmaie. Apenas diga "por nada". (Uma colocação pessoal: é verdade, a menos que ela diga "MUITO obrigada" - isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por coisa nenhuma. Nesse caso, NÂO diga "por nada". Isso apenas provocará o "Esquece").

8 - "Esquece": É uma mulher dizendo "FODA-SE !!"

9 - "Deixa pra lá, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando "o que aconteceu?".
Para a resposta da mulher, consulte o item 3.

10 - "Precisamos conversar !": Fodeu !!, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.

11 - "Sabe, eu estive pensando...": Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...

2 de junho de 2009

História da propaganda brasileira

O tempo anda escasso demais.
Muito trabalho, muitas aulas, muitos TCCs para orientar, e o resultado é a absoluta falta de tempo para blogar.
Mas graças a uma contribuição GENIAL do Daniel Grinspan (que mantém um blog SENSACIONAL, aqui), recomendo os links abaixo - recheados de propagandas brasileiras antigas.
Uma verdadeira viagem no tempo !

Açúcar União - anos 50
Biscoitos São Luis - anos 60
Brahma Chopp com o eterno Beto Rockefeller Luis Gustavo - anos 60
Casas Pernambucanas - Quem bate? é o frio! - 1962
Capitão AZA - Chamada do programa infantil apresentado por Wilson Viana - anos 70
Cobertores Parahyba - Já é hora de dormir - 1961
Coca-Cola e Fanta dá Prêmios - anos 60
Coca-Cola - Tamanho Grande - anos 50
Coca-Cola - Instrumentos - anos 50
Coca-Cola - Isso faz um bem - anos 50
Coca-Cola fala para a Juventude - Esta é Grande - anos 60
Coca-Cola - Namoro - anos 50
Coca-Cola - Obra-Prima - anos 50
Coca-Cola Tamanho Família - anos 60
Colônia 1010 Bozzano com o locutor Ramos Calhelha - anos 60
Creme de Leite Nestlé - anos 60
Damosel Perfume da Atkinson - anos 50
Desodorante Mum com o casal de atores Eva Wilma e John Herbert - anos 50
Elefante da Cica - anos 60
Esso 2T Motor Oil com as Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50
Esso Aditivo AdiTigre - anos 50
Esso Extra Figuras Típicas Brasileiras - anos 50
Esso Gasolina do Tigrão - anos 50
Esso Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50
Esso Motor Oil na Ópera - anos 50
Esso Querosene Jacaré - anos 50
Primeira Fenit Feira da Indústria Têxtil de São Paulo - 1958.asf
Fósforos Fiat Lux com os soldados palitinhos - anos 50
Fusca Volkswagen - 1962
Fusca Volkswagen novo Chassi - 1965
Fusca Volkswagen - carros da Polícia de São Paulo - 1963
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1963
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1964
Fusca Volkswagen Regador com a música de Spike Jones - 1965
Fusca Volkswagen com Regina Duarte - 1965
Fusca Volkswagen Sem Molas - 1965
Fusca Volkswagen o melhor usado - 1968
Karmann-Guia - 1963
Kibon Criança e TV - anos 60
Kibon Kishow Sanduíche - anos 60
Kibon me leva pra casa - anos 50
Kibon Picolé de 30 centavos - anos 60
Kibon Picolé com os Aqualoucos - anos 60
Kibon Picolé com Alma - anos 60
Kolynos Apresenta - anos 50
Kolynos Apresenta o famoso seriado da cadela Lassie - anos 50
Kolynos e Simps Magazin Apresentam o seriado O Homem de Virginia - anos 50
Kolynos Família - anos 50
Kolynos Hora Certa - anos 50
Kombi Volkswagen cabe até uma banda - anos 60
Kombi Volkswagen para as Freiras - 1967
Leite Moça - anos 60
Leite Molico Medidas - anos 60
Leite Sol - anos 50
Lenços de Papel Yes - anos 50
Lojas Ducal com o casal de atores Glória Menezes e Tarcísio Meira - anos 60
Nescafé Sobrinha - anos 50
Óleo Saúde da Anderson Clayton com o casal de atores Cacilda Becker e Walmor Chagas 1962
Opala Avião - 1969
Opala com o ator Ney Latorraca - 1970
Opala com o jogador Rivelino - 1969
Opala com a atriz Tônia Carreiro - 1969
Revista Veja Leia nesta edição - anos 60
Segundo Salão da Criança com o palhaço Carequinha - anos 60
Tecido Sintético Nycron com o ator Cláudio Marzo - anos 60
Toddy Circo - anos 50
Toddy Hoje com as atrizes Norma Benguell, Márcia de Windsor e Branca Ribeiro -1958
Toddy Instantâneo - anos 60
Variant 1600 com o ator Rogério Cardoso - 1969
Varig Rio-Lisboa - anos 60
Geladeiras Westinghouse com Jô Soares - anos 60